quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


ÍDOLOS: Hélen Lyu é eliminada

Hélen: talento comprovado até a semifinal do ÍDOLOS
A semifinalista do ÍDOLOS 2009, Hélen Lyu, foi eliminada do programa nesta quarta-feira. Pela votação do público – por SMS e portal de voz – ela foi a candidata que menos recebeu indicações.
Em sua última apresentação no reality show da RECORD, na última terça-feira, dia 8 de dezembro, Hélen – assim como os outros finalistas, Diego e Saulo – interpretou três músicas selecionadas pelos jurados. As canções escolhidas foram: Eva (Giancarlo Bigazzi/Umberto Tozzi/Versão: M. Ficoreli) – sucesso com o grupo Rádio Taxi – , Fico assim sem você (Abdullah/Cacá Moraes) – sucesso na voz de Adriana Calcanhoto – e Se, de Djavan.


Mayck e Lyan - Sucesso Precoce
Descobertos no Programa Raul Gil, os jovens músicos sertanejos Mayck & Lyan vêm conquistando o PaísInvestindo na música de raiz, os garotos Wilson José Meira Jr., 17anos, e Wyllyan José Travagini de Meira, 15 – mais conhecidos como Mayck & Lyan – conquistaram o Brasil. Descobertos no Programa Raul Gil, apareceram tocando música caipira influenciados pelos ídolos Tião Carreiro & Pardinho e Ronaldo Viola e lançaram, em agosto, o álbum Defendendo a Tradição , que já vendeu 200 mil cópias."Começamos a cantar há nove anos. Fazíamos shows em casamentos, barzinhos, em tudo que aparecia. Há dois anos, nosso pai nos trouxe para São Paulo para fazermos testes. Foi no Raul Gil que tudo começou", conta Mayck, dono do vozeirão que impressionou o apresentador e ídolos sertanejos."Os meninos me surpreenderam desde a primeira apresentação. O Lyan é um violeiro de primeira. E o potencial da voz do Mayck? Não há quem não se surpreenda com o grave, lembrando aquelas grandes duplas de música raiz", derrete-se o apresentador Raul Gil, "padrinho" e descobridor da dupla.Outros que ficaram impressionados foram Chitãozinho e Xororó. "Já passamos por isso e sei quanto é importante receber apoio de quem está há mais tempo na estrada. Torço muito para a dupla; acho os meninos muito talentosos", diz Chitão.Oriundos de Alta Floresta, no Mato Grosso, o que mais surpreende os meninos não é o sucesso repentino. "O mais gostoso deste ano foi conquistar o reconhecimento dos nossos ídolos. A gente fica muito feliz com o carinho deles", diz Mayck.O trabalho não para com o lançamento de Defendendo a Tradição . A dupla gravou, no dia 1º de novembro, um DVD ao vivo. Sem participações especiais, apenas com o vozeirão de Mayck e a viola esperta de Lyan, os garotos tocaram quase todas as faixas do disco na apresentação do Tom Brasil .Entre as faixas, covers de Tião Carreiro & Pardinho, como O Preço da Glória e Em tempo de Avanço/Na Barba do Leão e versões de moda de sucessos do pop rock nacional, como O Segundo Sol , de Nando Reis; Meu Erro , do Hebert Viana; e Correnteza , de Tom Jobim."A idéia de pegar músicas do pop rock e transformá-las em moda de viola foi idéia do Raulzinho (Raul Gil Jr., produtor da dupla). Boas composições têm essa vantagem: dá para fazer versão de qualquer estilo com elas", fala Mayck.



Elisa Coelho (Elisa de Carvalho Coelho), cantora, nasceu em Uruguaiana/RS em 1/3/1909. Seu pai foi tenente do Exército e sua mãe, Acy Carvalho, escritora e jornalista, responsável pela seção feminina de O Jornal, do Rio de Janeiro/RJ.
Elisinha, como era conhecida, costumava cantar acompanhando-se ao piano em reuniões na casa da família, no Rio de Janeiro. Em 1929, um coronel amigo de seu pai e diretor da Rádio Clube do Brasil (hoje Mundial) convidou-a para cantar na emissora.
Em 1930, levada por Josué de Barros, gravou seu primeiro disco na Victor, com A minha viola é de primeira e Capelinha de melão, sambas de Tia Amélia. Seu segundo disco continha os sambas Escrita errada (
Joubert de Carvalho) e Iaiazinha (Plinio Brito). Em fins de 1930, convidada por Hekel Tavares, interpretou canções do compositor numa série de recitais na Bahia e outros Estados do Nordeste.
Em 1931,
Ary Barroso convidou-a para gravar seu samba-canção No Rancho Fundo. Essa gravação, realizada nos estúdios da RCA Victor com o próprio Ary Barroso ao piano e Rogério Guimarães no violão, projetou nacionalmente a intérprete. Gravou mais músicas de Ary Barroso: em 1931, Terra de iaiá e Batuque, em dueto com Sílvio Caldas, e Tenho saudade e É bamba; em 1932, a canção Primeiro amor e o samba-canção Palmeira triste, entre outras.
Atuando em diversas emissoras, para o Carnaval de 1933 gravou as marchas Coração de picolé (Paulo Neto de Freitas) e Fon-fon (
Heitor dos Prazeres). Em 1934 fez suas últimas gravações, com destaque para um disco na RCA Victor em que, acompanhada dos Irmãos Tapajós. interpretou Dança negra (Hekel Tavares e Sodré Viana) e, do outro lado, Humaitá, folclore recolhido por Hekel Tavares, e Biá-tá-tá (Hekel Tavares e Jaime D’Altavilla), e para outro clássico: o samba-canção Caco velho (Ary Barroso), seu único disco na Odeon.
Sua discografia compõe-se de 15 discos com 30 músicas, sendo 11 de autoria de Ary Barroso. Em 1935 e 1936, apresentou-se no Uruguai e na Argentina. Em 1938 foi atriz e cantora na peça Malibu, de Henrique Pongetti, encenada pela Companhia de Raul Roulien.
Apresentou-se no Cassino da Urca, onde também fez duetos com astros internacionais como Pedro Vargas e Jean Sablon e onde, em 1939, ensinou Josephine Baker a cantar em português o samba
O que é que a baiana tem? (Dorival Caymmi). Logo depois, deixou a carreira artística.
Em 1989, a gravadora Revivendo lançou o LP No rancho fundo, com interpretações de Elisa Coelho, Jesy Barbosa, Sílvio Caldas e Breno Ferreira. CDs: Brasil, canto de amor, 1991. Revivendo RVCD 015; Ari Barroso, o mais brasileiro dos brasileiros, 1993, Revivendo RVCD-040.